Plasti-Cidades é um convite para o espectador olhar a cidade sob vários prismas, remetendo às questões urbanas, sociais e políticas a partir do interior de uma garrafa plástica. As deformações das imagens representam os filtros a partir dos quais nos relacionamos com a cidade, inclusive com seus problemas sociais e urbanos, que nos causam incômodo e indignação, mas logo moldamos nosso olhar de forma a nos acostumar, ou sequer perceber, tais distorções. A palavra plasticidade é definida como uma facilidade de adaptação às condições do meio; uma resposta fácil aos estímulos. Motivado por essa capacidade de nos adaptarmos às diversas circunstâncias, assim surge a série intitulada “Plasti-Cidades”. 
A princípio, os primeiros experimentos visuais nasceram com propósito de aguçar um olhar fotográfico que fugisse da zona de conforto e dos padrões estéticos, estimulado por questões ambientais, decidi fotografar a cidade sob a perspectiva de uma garrafa plástica, criando distorções e sobreposições de formas, a fim de sensibilizar as pessoas sobre as necessidades de preservação e descarte correto dos materiais.
De maneira subjetiva, a série faz uma crítica sobre a forma pela qual nos adaptamos a ver o mundo, da visão que se molda e que prevalece frente às condições a que se é submetida, de um olhar sem questionamentos ou reflexões. De modo objetivo, o plástico, além das distorções imagéticas causadas nas fotografias, também assume protagonismo simbólico como agente poluente, cabendo interpretações sobre o consumo excessivo desse material e as necessidades de reciclagem.
                                                                                                                                                                 Thiago Altran
©Thiago Altran
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